sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Poesia em Pessoa

foto de Roberta Tostes Daniel.
poesia em pessoa
 
 
Carioca de nascimento, mineira de paixão, cabofriense por uns nove anos. Nascida em 24/12/1981, sob o signo de capricórnio, lua não sei de que, e ascendente em áries. Filha de Marisa Tostes e Guilherme Daniel, carrega nas veias menos o sangue de filha que a herança emocional dos pais. Sabe-se que Guilherme foi poeta, radialista e homem bonito... e que faleceu em 1987. À mãe, coube a tarefa de cuidar de seus dois filhos e amá-los de maneira incondicional. Ah, sim! a menina Roberta, cognominada desde cedo Beta, tem um irmão mais velho que adora rir bem alto e fazer poesia: Teofilo que, como o próprio nome indica, deve ser amigo íntimo de Deus. Sabe-se ainda que Roberta nasceu fadada às letras, e que delas retira seu frescor, e também seu pranto. Adora longos passeios de bicicleta, fim de tarde, declarações de amor, pipoca, só com cinema, e, claro, os poemas de Manoel de Barros. Seus livros preferidos são os de Clarice Lispector, Raduan Nassar, Caio Fernando Abreu e Fernando Pessoa. Ama os pássaros, as borboletas, e os velhos. A uma borboleta (ou a um pássaro) ela dará vida, no dia em que tatuá-la na pele. Muito recentemente leu "Os Sofrimentos do Jovem Werther" e, por isso, se for chamada de Charlotte, Lotte, ou Lolotte, pode até ser que ela atenda. Anda querendo ampliar sua bagagem literária porque sabe que leu muito pouco até hoje. Vive pelas letras. Suas e alheias. Metade dela é corpo, a outra, é palavra. Estudante de Jornalismo, ingressou na UFRJ, trancou matrícula em decorrência de uma depressão severa, e agora, não plenamente recuperada, vê a vida com cores de sertão. Tem nas mãos todo tempo do mundo; quer um segundo apenas. Espera melhores condições de estudo. Espera melhores condições de vida. Espera demais. Sua música preferida é a do momento. Os momentos mais marcantes de sua vida foram a morte do pai, a do avô, e, por fim, a descoberta de que sua afetividade sempre foi muito mais complexa do que supunha. Em 2001 passou a acreditar no que escrevia. Quer aprender todas as línguas; ser passarinho, pelo menos por um dia; ver seu rosto sem precisar de espelho; ler tudo o que já foi escrito até hoje; conhecer Maria Madalena, e outras personalidades bíblicas. Se tiver um filho dará a ele o nome do pai. Se for mulher, será bailarina. Não pretende se casar. Tem intenções artísticas não moldadas, como suas palavras, que não se emolduram em ornato algum. Gosta do fascínio que o cinema lhe exerce. Não sabe dançar. Mas dança. Não sabe cantar. Mas canta, ainda que no chuveiro. Amou sempre menos do que foi amada. Exerce uma espiritualidade própria, mas não tem religião. Foi fortemente influenciada pelo espiritismo. Conhecer Paris é uma de suas finalidades óbvias. É propensa à solidão e à melancolia. É propensa ao amor.
 
 
 

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